Uma idéia de muita força toma conta de um ambiente empresarial que, pouco mais de um ano atrás, estava impregnado pelo negrume da incerteza – os acionistas já não se falavam, os executivos e empregados comuns viviam assaltados pelo medo, a intriga corroia as relações de negócios e havia no ar uma séria desconfiança quanto ao futuro da organização. Estava ali, para muitos, o vírus que arruinou, em épocas passadas, potentados empresariais como os dos Matarazzo, dos Crespi, dos Morganti, e dos Jafet. Hoje tudo mudou, e vibra entre aquelas paredes a energia de quem sabe que perdeu tempo demais e não pode perder um minuto sequer. Este é o fato: uma revolução varre o Grupo Pão de Açúcar.